5 verdades sobre o Aqueduto das Águas Livres

5 verdades sobre o Aqueduto das Águas Livres

Conheça o Aqueduto das Águas Livres de uma ponta à outra

Muitas vezes, quando adotamos uma cidade como nossa, temos tendência a ir conhecer alguns dos seus pontos emblemáticos, no inicio da nossa estadia na cidade, mas, à medida que o tempo passa, começamos a preferir ser turistas noutras cidades e noutros países, esquecendo um bocadinho a nossa. Como adotei Lisboa como minha, quero partilhar consigo alguns pormenores sobre o Aqueduto das Águas Livres, que está recheadíssimo de história!

1. O aqueduto foi mandado construir no mandado de D. João V para abastecer de água a cidade de Lisboa. As obras arrancaram em 1732 e o aqueduto começou a funcionar em 1748.
Apesar de só conseguirmos ver cerca de 941 metros, o aqueduto tem uma extensão de quase 60 km, tem 35 arcos, 14 ogivais e começa na Mãe d’Água Velha, em Belas, e vai até ao Reservatório da Mãe d’Água nas Amoreiras.

2. Foram muitos os diretores da obra ao longo do tempo, mesmo depois da sua inauguração. Foi Carlos Mardel que mandou colocar as claraboias no aqueduto. Apesar de não servirem para nada, aquelas espécies de torres por cima dos arcos, embelezam a arquitetura do monumento.

3. Para além de servir como canal de água, o Aqueduto das Águas Livres também servia como ponto de acesso à cidade, através dos dois passeios que tem por cima dos arcos. A passagem pedonal foi interrompida por causa do assassino Diogo Alves, que apesar de não se ter a certeza se é verdade ou lenda, diz-se que matou cerca de 100 pessoas. Diogo Alves foi condenado à morte em 1841 e a sua cabeça encontra-se na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, conservada em formol.

4. Apesar de já não estar em funcionamento e de não abastecer Lisboa desde 1967, o aqueduto continua a dar que falar e está no livro do Guinness por ter o maior arco em alvenaria do mundo. Este arco é o que está sobre a Avenida da Gulbenkian, no chamado vale de Alcântara e mede 65,29 metros de altura por 28,86 de largura.

5. Quando se visita o Aqueduto das Águas Livres, é possível espreitar para um túnel que está vedado que era por onde passava a água. Para andar mesmo dentro dos túneis do aqueduto, o melhor é ir até à Galeria do Loreto no Jardim do Príncipe Real.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre a história do aqueduto? Então espreite aqui alguns detalhes sobre a Basílica da Estrela!


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